...but strong, in The Force.
Hoje recebi a ligação de um amigo questionando meus valores, meus sonhos, minhas atitudes e minha vida. Apenas pude responder que nada é certo, e que a gente teima em seguir em frente.
Em um tempo que não pode ser medido e num lugar muito, mas muito distante, que não existe mais, exceto em minha memória, houve uma casa em que eu morava com um amigo. Praticamente um irmão. E ele me entendia com uma simples olhadela e eu correspondia. Porque sabíamos já que a realidade não passava de uma ilusão, o "mundo" de uma escola e que se levar a sério demais deixa a gente doente.
Sinto pena dos que não percebem que este blogue mescla realidade e ficção de um modo tão simples que não é difícil separá-las, ao menos sob as convenções tradicionais.
Mas meu amigo mandou-me uma carta, dessas de papel e tinta, escrita em uma língua que ninguém mais fala, exceto nós. Ele disse que está muito triste e viria me ajudar, se a viagem não fosse tão longa, difícil e custosa. Ele está triste por mim e pelo tempo excessivo que tenho me demorado em alguns aprendizados, ou mesmo releituras de coisas que ambos já sabemos. Mas numa frase ele me confortou:
Coitados daqueles que não têm amigos, não trocam cartas ou confidências. Porque de mais nada é feito o tênue tecido da vida.
Hoje recebi a ligação de um amigo questionando meus valores, meus sonhos, minhas atitudes e minha vida. Apenas pude responder que nada é certo, e que a gente teima em seguir em frente.
Em um tempo que não pode ser medido e num lugar muito, mas muito distante, que não existe mais, exceto em minha memória, houve uma casa em que eu morava com um amigo. Praticamente um irmão. E ele me entendia com uma simples olhadela e eu correspondia. Porque sabíamos já que a realidade não passava de uma ilusão, o "mundo" de uma escola e que se levar a sério demais deixa a gente doente.
Sinto pena dos que não percebem que este blogue mescla realidade e ficção de um modo tão simples que não é difícil separá-las, ao menos sob as convenções tradicionais.
Mas meu amigo mandou-me uma carta, dessas de papel e tinta, escrita em uma língua que ninguém mais fala, exceto nós. Ele disse que está muito triste e viria me ajudar, se a viagem não fosse tão longa, difícil e custosa. Ele está triste por mim e pelo tempo excessivo que tenho me demorado em alguns aprendizados, ou mesmo releituras de coisas que ambos já sabemos. Mas numa frase ele me confortou:
...amigo, confio em ti, e nisso tenho meu consolo. Te espero daqui na melhor das torcidas.
Coitados daqueles que não têm amigos, não trocam cartas ou confidências. Porque de mais nada é feito o tênue tecido da vida.
P.S.: o "keymaker" está a caminho.